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Avaliação, calma não se assuste!

O termo avaliação está carregado de críticas e considerações errôneas, devido ao mal uso desse processo tão importante para o contexto de ensino aprendizagem.

O termo avaliação está carregado de críticas e considerações errôneas, devido ao mal uso desse processo tão importante para o contexto de ensino aprendizagem. A avaliação nos acompanha em todo nosso dia-a-dia, como por exemplo, em momento que paramos para tomar uma decisão e avaliamos as possibilidades, até mesmo na escolha de um produto comparando um com o outro, ou ainda avaliar nosso progresso em um jogo online. Com alguns pequenos exemplos podemos entender que os contextos e as formas de como a avaliação acontece são inúmeros, alguns quantitativos e outros qualitativos.

Para que a avaliação funcione corretamente e retrate a realidade é muito importante que se conheça os atores envolvidos no processo. Seja em uma auto avaliação, o que torna imprescindível o auto conhecimento, ou em um contexto onde o avaliador não é o avaliado diretamente, tal como acontece na maior parte da avaliação escolar. E para conhecer de fato quem se avalia é de suma importância que se tenha em mente os objetivos educacionais, além de considerar o conhecimento prévio do avaliado.

A avaliação bem estruturada é na verdade um processo avaliativo, que não deve ser isolado e fora de contexto, ou seja, é uma ação contínua. Nesse processo é importante que se inclua não somente o avaliado, na maioria das vezes o aluno, mas sim todos atores, ferramentas e processos envolvidos. Por exemplo, em um contexto de educação formal não se deve levar em conta somente os alunos, mas também o professor, os processos e funcionamentos escolar, além do conteúdo.

Em meio ao processo de avaliação e como fundamento para a elaboração de um contextos de aprendizagem, existe de forma direta ou indireta um teoria de aprendizagem associada. Tal como o Behaviorismo (teoria comportamental), o Cognitivismo, o Sociointeracionismo, entre outras teorias mais contemporâneas como o Conectivisto. Além de algumas metodologias tais como a aprendizagem por projetos e/ou problemas, a aprendizagem significativa, etc.

Em meio a tantas considerações nada é mais valioso e funcional do que um bom planejamento, tanto dos conteúdos teóricos como das atividades, avaliativas ou não. Quero reforçar aqui que tanto na educação presencial como na educação a distância o professor, ou o ator responsável, deve criar um contexto que favoreça o processo de aprendizagem, seja através de textos, imagens, aulas expositivas, vídeos, animações, interações nos fóruns, etc.


O importante é que os envolvidos no processo sintam-se parte importante e vontade de estar/participar do processo. Sendo assim o bom humor, a experiência de vida, o tom e entoação das frases, o acreditar no que faz se torna primordial.

Por Miguel Urtado

Filho de agricultores, graduado em música, especialista em Design Instrucional e Desenvolvimento para Dispositivos Móveis.